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    Como utilizar jogos no processo de aprendizagem?

    Professor Michel Arthaud, da Plataforma Professor Ferretto, explica como os jogos educacionais ajudam na fixação do conteúdo e transformam a forma de aprender

    Ao longo dos anos, a educação tem mudado e agregado novas formas de aprendizado. Os jogos educacionais são um exemplo de como é possível aprender e se preparar para o vestibular de uma maneira eficiente e, ao mesmo tempo, descontraída e divertida.

    Para Michel Arthaud, professor de Química e Diretor da Plataforma Professor Ferretto, os jogos educacionais não são apenas uma “moda passageira”, mas sim uma abordagem revolucionária para a aprendizagem. “Os jogos oferecem um ambiente seguro para cometer erros, experimentar e aprender com as consequências, algo fundamental para o desenvolvimento cognitivo dos estudantes”, avalia o docente.

    Um dos principais benefícios dos jogos educacionais é a capacidade de engajar os alunos de uma forma que os métodos tradicionais muitas vezes não conseguem. “Por meio de narrativas envolventes, desafios progressivos e recompensas tangíveis, os jogos incentivam os alunos a persistir e aprimorar suas habilidades ao longo do tempo”, resume Arthaud.

    Mas como, exatamente, os jogos educacionais podem ser incorporados ao processo de ensino e aprendizado?

    Michel destaca uma variedade de abordagens, desde aplicativos móveis e jogos de tabuleiro até simulações virtuais e realidade aumentada. A chave, segundo ele, está em integrar os jogos de forma orgânica ao currículo, transformando tópicos complexos em desafios acessíveis e estimulantes.

    “À medida que avançamos para uma era digital, a gamificação na educação emerge como uma ferramenta essencial para preparar os alunos para os desafios do século 21. O aprendizado não precisa ser uma tarefa árdua e enfadonha. Com a gamificação, podemos transformar o processo de aprender em um mundo de descoberta e aventura, onde aprender se torna uma jornada divertida”, resume.

    Jogos colocam aluno como protagonista

    Para o docente da Plataforma Professor Ferretto, a gamificação é, também, mais uma ferramenta para que o aluno se torne, cada vez mais, protagonista de seu próprio aprendizado. “A antiga ideia de que só se pode aprender dentro de uma sala de aula tradicional, com lousa e giz, e o professor falando à frente dos alunos, que atuavam apenas como “receptores” de conteúdo, já está ultrapassada há muito tempo”, comenta Michel.

    Na visão do professor, o “x” da questão, hoje, é: qual o modelo mais viável para um aprendizado sólido, que atenda às demandas da formação de qualidade para os jovens, em uma realidade cada vez mais digital, e de transmissão de informações de forma instantânea? “Esse novo modelo de ensinar e de aprender é a chamada Nova Educação, ou Educação 4.0, que envolve a utilização de recursos tecnológicos e outros no processo. A gamificação faz parte dessa tendência, que é diversificar cada vez mais os modelos e canais para passar conhecimento”, explica ele.

    “Nesse sentido, os jogos ajudam o aluno a sair do modelo tradicional, em que apenas recebia o que era ensinado, a ser atuante e participativo, podendo, a cada dia, melhorar seu desempenho e aprender de forma lúdica, prática e didática, o que agrega ao processo e transforma, também, a relação professor-aluno, tornando-a mais rica e colaborativa”, finaliza.

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    Jamille Menezes

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