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    Iniciativa reúne mulheres para mudar estereótipo dos figurinos femininos nos games

    Video case do KaBuM! conta com a participação de Cherrygumms, Paula Nobre, Camyy FPS, Carolina do Nascimento, Emanuelly Araujo e Tanaka Chunli

    Como seria se os uniformes das heroínas femininas dos jogos online tivessem mais foco em conforto e performance, em vez da sexualização das personagens? O KaBuM! refletiu sobre isso e acaba de lançar o projeto Mulheres no Game, para incentivar e apoiar a presença feminina no cenário. Para o start, nomes importantes como Cherrygumms, Paula Nobre, Carolina do Nascimento, Emanuelly Araujo, Camyy FPS e Tanaka Chunli (cosplayer), desenvolveram uma personagem que gera identificação , com corpo real e roupas adequadas para o combate.

    Personagem criada pelo projeto Mulheres no Game, do KaBuM!

    Além da revelação da personagem, elas falam sobre suas trajetórias e desafios como mulheres que jogam. O espaço foi aberto para que a comunidade se sinta representada pelas suas superações e conquistas diárias. As convidadas também desempenham um papel fundamental para inspirar jovens meninas a alcançar seus objetivos nos games.

    “Ser mulher no Brasil é como jogar no level hard todos os dias. E na tecnologia e nos games, esse cenário não é diferente”, afirma Mayara Machado, coordenadora de Marketing do KaBuM! e uma das idealizadoras do projeto. “O projeto foi criado e idealizado por um squad de mulheres para encorajar debates, incentivar o interesse pela área e apoiar a representatividade no segmento. Nosso objetivo é conversar com todos, de forma igualitária, para capacitar novos talentos e democratizar o cenário”.

    Se ser uma mulher gamer já é algo desafiador, atuar como jogadora profissional e empresária traz ainda mais disputa por espaço. Nicolle Merhy, mais conhecida como Cherrygumms, alerta para este ponto. “No passado, quando abordamos pautas femininas ou qualquer questão de inclusão e minoria, havia pouco debate e condutas erradas eram praticadas na sociedade, muitas vezes por desconhecimento do público. Ter a chancela do KaBuM! é ter a comprovação que nossa voz está sendo ouvida e disseminada neste meio masculinizado”, afirma Nicolle.

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    Amanda Carbonera
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