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    Maturidade digital: a tecnologia como aliada para a competitividade no mercado

    A transformação digital se tornou indispensável para a sobrevivência de organizações de todos os setores e tamanhos no mercado acelerado e altamente competitivo atual. Nesse contexto, a maturidade tecnológica das empresas é um indicador crucial de sua capacidade de adaptação a esse processo. Para se ter uma ideia, 98% das MPMEs em transformação digital reconhecem o impacto positivo da tecnologia nos negócios, de acordo com pesquisa da Microsoft. Portanto, é imprescindível uma análise criteriosa da estratégia da companhia para identificar maneiras de acelerar essa jornada.

    Mas o que é maturidade digital? Segundo definição do Boston Consulting Group, trata-se da medida da capacidade de determinada organização de criar valor por meio do digital. Em vista disso, os data centers têm uma relação direta e importante com o avanço de uma empresa em sua jornada de evolução digital. Conforme as organizações avançam nessa transformação, a sua infraestrutura de TI também deve evoluir, já que o centro de processamento e armazenamento de dados é o coração por onde passam os incontáveis dados gerados.

    E, para avançar nesse processo, é necessário contar não apenas com um bom data center, com tecnologias digitais e profissionais altamente capacitadas. Mas, também, entender que a transformação digital implica em uma mudança cultural. Isso faz com que as equipes sejam desafiadas a questionar constantemente o status quo, experimentarem e se sentirem à vontade para lidar com possíveis falhas – desenvolvendo a capacidade de realizar ajustes ágeis e alcançar o sucesso.

    Na prática, a capacidade de alavancar a tecnologia de forma eficaz abrange diversos elementos para que a organização consiga atingir os seus objetivos e permanecer competitiva. Entre eles, podemos citar a estratégia digital, infraestrutura, processos, dados e cultura. Desse modo, é essencial que a empresa seja capaz de usar a tecnologia de forma que impulsione a inovação e simplifique as operações internas, bem como otimize as experiências do cliente, do colaborador e demais partes interessadas.

    Nos estágios iniciais dos diferentes níveis de maturidade digital, as empresas estão apenas começando a adotar tecnologias digitais. É a fase em que são enfrentados desafios como falta de habilidades, recursos limitados e resistência à mudança. Entretanto, os benefícios de acelerar a transformação digital nessa fase incluem uma melhor experiência do cliente, maior eficiência e uma vantagem competitiva sobre empresas que ainda não adotaram essas tecnologias.

    Já as organizações em um nível intermediário, já adotaram soluções digitais, mas ainda estão trabalhando para integrá-las em suas operações. Os desafios dessa fase incluem o gerenciamento de dados, cibersegurança e a necessidade de uma cultura digital. Por outro lado, há vantagens como uma melhor tomada de decisões, maior produtividade e capacidade de adaptação às mudanças nas condições do mercado.

    Por fim, as empresas em um nível avançado são, geralmente, líderes em seus setores e capazes de fornecer uma experiência personalizada e integrada ao cliente. Além disso, elas podem aproveitar a análise de dados para tomar decisões de negócios mais bem informadas e estão constantemente experimentando novas tecnologias para se manterem à frente em seu mercado de atuação.

    Mas qual o modelo de data center adequado para cada nível de maturidade digital? De modo geral, é comum contar apenas com soluções em nuvem no estágio inicial. No estágio intermediário, por sua vez, uma estrutura híbrida que combina soluções locais e remotas é bastante recomendada, permitindo o armazenamento de dados confidenciais localmente, enquanto utilizam a escalabilidade e flexibilidade dos centros de dados remotos fornecidos por provedores especializados para outras operações digitais.

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    Gustavo Fritz
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